quinta-feira, 27 de maio de 2010

Transtorno (síndrome) do Pânico


Esse transtorno que atinge uma parcela significativa da população mundial é um grande fator limitador de crescimento pessoal. De acordo com as estatísticas, cerca de 15 a 30 milhões de pessoas sofrem desse mal no mundo. A maioria são mulheres (70%). O estresse psicológico é o maior vilão nessa história. É o gatilho que dispara nas pessoas que tem alta ansiedade e pré-disposição à doença. Por sua vez, o estresse pode ter sua origem em problemas familiares, de trabalho ou de relacionamentos interpessoais.
A OMS (Organização Mundial de Saúde), através de pesquisas, relaciona o transtorno do pânico com a depressão: 30% a 60% de depressivos tem secundariamente transtorno de pânico.
Podemos melhorar nossa função cerebral através de remédios (quimicamente) e através de pensamentos e sentimentos (psicologicamente). Alguns acham mais fácil e cômodo apenas tomar os medicamentos, mas a origem do problema não é trabalhada, e assim que param com o tratamento, as crises voltam mais fortes ainda.
O ideal é fazer tratamento químico, psicológico e/ou alternativo (medicina alternativa), atacando o problema com todas as armas disponíveis.
O apoio da família é essencial. Mesmo que a maioria não dê o devido valor ao seu transtorno, apoie-se naquele que te entenda melhor. E não fique magoado, pois a falta de conhecimento sobre transtornos mentais acaba fazendo a maioria das pessoas se esquivarem e negligenciarem o problema. Você pode reverter esse quadro, apresentando material científico e estudos sobre o tema.
O próximo passo é procurar tratamento médico. Se conseguir que um psiquiatra demore mais que 5 minutos com você, tente contar todos os detalhes sobre o que tem passado. Anotar em um papel também ajuda a não esquecer nenhum ponto.
Quanto ao tratamento terapêutico, antes de qualquer coisa devemos levar em conta de que um processo de mudança radical deve ser começado de dentro para fora. Mudar as reações perante as ações. É extremamente difícil abandonar velhos pensamentos (mágoa, culpa, raiva, frustração, etc) e começar uma nova postura perante a vida. Por isso sempre devemos afirmar e reafirmar as coisas que queremos e as mudanças pretendidas (como se elas já tivessem acontecido). Isso começa novos "caminhos" no cérebro e reforça essas novas conexões cerebrais. Ao mesmo tempo, abandonando-se os pensamentos autodestrutivos, enfraquecemos essas velhas e tóxicas conexões.
Amar-se é o fator principal. Tirar aquele tempo para você poder se curar é inegociável. Lembre-se que seu corpo é seu templo, sua morada e seu bem mais precioso. Cada célula trabalha arduamente para que você sobreviva dia a dia. Valorize seu corpo e sua alma.
Sua vida tem que mudar. Você vai conhecer novos lugares e pessoas que estarão dispostas a te ajudar. Vai ter que sair do "marasmo" físico e mental que assola sua vida. Vai aprender novos pontos de vista maravilhosos sobre a vida e a saúde. Tem que abrir o coração e começar a batalha, sabendo que terá que travar muitas lutas (internas e externas). E sua cura virá até você.
Conscientize-e de que é nesse ponto que começa sua jornada de autoconhecimento.

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